quinta-feira, 24 de junho de 2010

A parábola do rico e Lázaro


“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado”. Lc 16.20-22
A parábola do rico e Lázaro tem um importante ensino sobre as consequências eternas de nossos atos terrenos. Um homem rico que se regalava muito devido as suas condições financeiras, do outro lado um mendigo que jazia à sua porta esperando receber os restos de uma vida desregrada. Jesus, a partir deste momento, começa a contar aos seus interlocutores uma parábola sobre o fim destes dois homens. Um homem que teve tudo em vida, mas que não soube usar para abençoar as pessoas e, sim, em seu próprio favor. Viveu como se não houvesse consequências de seus atos terrenos sobre sua vida após a sua morte. Enquanto muitos não dão nenhum valor ao que poderá acontecer com nossas vidas depois que morrermos, precisamos refletir sobre as palavras de Jesus nesta parábola. Não haverá nenhuma possibilidade de sermos ajudados depois que morrermos. Como vivemos hoje, determinará com quem estaremos no final de nossa existência. A única coisa que pode mudar a nossa vida é nos determos na reflexão da palavra de Deus, permitindo que ela transforme os nossos valores, fazendo com que possamos ter uma nova postura diante da vida e do mundo no qual estamos inseridos. Não devemos permitir que os valores de um mundo que jaz no maligno possam determinar a nossa maneira de agir e viver. Não podemos e nem devemos ser apenas reativos diante da malignidade que assola nossa existência, precisamos nos preparar para agir conforme a vontade de Deus, de forma que nossos atos possam revelar de quem somos servos. Jesus nos ensina que não devemos esperar sinais dos céus, que não devemos esperar novas doutrinas, para poder mudar a nossa conduta, mas que sejamos conduzidos pelo Espírito Santo, pois Ele nos guiará por toda a verdade, como foi prometido, e nos fará lembrar tudo que Jesus nos falou. Por isso, devemos por a nossa esperança em algo concreto, em Jesus Cristo, doador e consumador de toda nossa vida.

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