Dia desses, eu estava
pensando... e se a minha igreja fosse um time de futebol? Isso mesmo! Ah, se
a minha igreja fosse um time de futebol... Se a minha igreja fosse um time de
futebol, todo domingo ia ser uma festa, as pessoas iriam estar alegres,
esperançosas porque o craque iria entrar em campo. As pessoas iriam levar
suas famílias, e comentariam no caminho pro jogo sobre como nosso time era
bom, relembrando dos grandes momentos e dos grandes jogos do
passado.
A semana toda seria em função do time, conversando,
comentando, vibrando e esperando ansiosamente pelo próximo momento de ir ao
estádio. Se minha igreja fosse um time de futebol, todo mundo vestiria a
camisa e não se cansaria de cantar, nem de ver o time em campo. Os torcedores
fariam questão de contribuir com o time e, por mais caro que fosse o ingresso, o
amor pelo time seria maior. Afinal de contas, amor pelo time é pra sempre,
não é? Se a minha igreja fosse um time de futebol não interessaria a hora do
jogo, se o jogo era importante, não interessariam nem mesmo os jogadores, mas
apenas a camisa, o time. Mesmo se o elenco não fosse essa maravilha e sempre
pisasse na bola, a torcida gritaria : “Eu nunca vou te abandonar, porque eu te
amo!” . O time seria maior os que os dirigentes, seria maior que os
jogadores, seria maior que a torcida... Se minha igreja fosse um time de
futebol, as alegrias seriam eternas como aqueles títulos ganhos há décadas
atrás e as tristezas... bom, as tristezas tentariam servir de lição e, por
mais que se repetissem, nunca seriam motivo pra “virar a casaca”. Se a minha
igreja fosse um time de futebol, eu falaria dela a semana inteira,
contando do lance inacreditável ou da alma salva no último minuto. Eu
defenderia tanto o meu time, que algumas pessoas iriam querer ver um jogo, e
se encantariam pela torcida, e por fim, se tornariam, torcedores
também. Se minha igreja fosse um time de futebol, eu não teria vergonha nem
da mais vergonhosa derrota, nem que ele caísse pra última divisão, porque eu
sempre saberia que o Time era maior que tudo aquilo. Se a minha igreja
fosse um time de futebol, as diferenças entre os torcedores cairiam por
terra... O rico, o pobre, o negro, o branco, a mulher, o homem, a criança e o
idoso, todos estariam juntos pra gritar o único nome que realmente
importava. Seria uma só bandeira, um só amor que nunca acabaria. Mas só
se minha igreja fosse um time de futebol... Pr Jairo Monteiro
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