“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu”. Mt 25.14-15
Todas as vezes que leio sobre a parábola dos talentos, lembro-me dos meus e como o Senhor deseja que os coloquemos à disposição d’Ele para construção do Seu reino. O Senhor nos deu dons, talentos, para que pudéssemos usá-los não em benefício próprio, mas como instrumentos de nossa capacitação para nos ajudar a trabalhar nesta construção. Quando usamos nossos talentos da maneira correta, eles multiplicam e se transformam em bênçãos em nossa vida e na vida daqueles que nos rodeiam. Eles são uma parte de nós, aquela parte que mais se destaca, aquela característica pela qual todos nos conhecerão e que mais nos admirarão. Portanto, negá-la por medo, egoísmo é algo egoísta e improdutivo, que é comparado a enterrar aquilo que temos de melhor. Assim, o Senhor nos usa. Ele deseja que usemos os instrumentos que temos em favor da construção do seu reino, seja eles quais forem. Não importa se um tem o dom de pregar, o outro tenha o dom de exercer a misericórdia, outro de administrar, outro tem o dom de ajudar crianças, outros a idosos, mas o que importa é que Ele nos deu talentos para serem usados na obra que nos confiou. Ele nos chamou a uma novidade de vida, uma vida que deve ser partilhada com os demais. Onde precisamos compartilhar com aqueles que não conhecem a sua palavra seja pregando, seja amparando, seja gerenciando, seja curando; o que importa é que usemos nossos talentos a serviço do reino do qual somos servos. Quando fazemos isso, nos tornamos parte d’Ele e entramos na alegria do nosso Senhor, partilhamos com Ele das mesmas bênçãos. Quando nos negamos a usar os nossos talentos a serviço do Senhor, seremos afastados da sua presença e levados a um lugar de dor e pranto, onde teremos a companhia de todos aqueles que, egoisticamente viveram negando ao mundo e ao Senhor os talentos que receberam. Portanto, precisamos refletir sobre a vida que temos levado, sobre os medos que temos para servir, sobre a nossa incapacidade de transformar nossas vidas em canais das bênçãos do Senhor, porque uma vida egoísta é uma vida sem frutos.
Rev. Fred Souto+
Deus Abençoe!
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